Há mais de 25 anos, indústria e comércio iniciaram o processo de gerenciamento por categorias (GC) em suas empresas. A prática se disseminou com sucesso pelos Estados Unidos, Europa e outras regiões.No Brasil, várias iniciativas foram realizadas, mas poucas foram as que vingaram, poucas empresas deram continuidade ao processo e passaram a colher os resultados desta prática. Especialistas como a autora Fatima Merlin e o criador do GC prof. Dr. Brian Harris atribuem o pouco êxito por aqui, a diversos fatores, entre eles:•À visão distorcida das etapas propostas, com excessiva complexidade nas ações em alguns casos, o que faz o processo se perder no meio do caminho• Em outros, às muitas simplificações nas mesmas etapas, que deixam lacunas e comprometem os resultados•Mas principalmente à falta de um olhar profundo para as expectativas de quem realmente faz esta cadeia girar, o shopper (o cliente, aquele que decidirá a compra).É neste contexto, que Fátima Merlin - também especialista em comportamento dos consumidores e autora de “Meu cliente não voltou, e agora?” - criou o termo “Shoppercracia”, para mostrar como o poder está nas mãos dos clientes e como o gerenciamento por categorias pode ser bem-sucedido, se as empresas os colocarem no centro de suas decisões.Na obra, além de abordar cada uma das etapas, Fátima propõem o pré-GC e por meio de muitos exemplos bem -sucedidos e importantes participações de executivos da indústria, varejo e consultorias, confirma como o GC pode ser importante para todos, mas principalmente para atender às novas gerações, e para que o varejo online e físico caminhem juntos e preparados para o futuro.